(Vunesp FDE/2010 com adaptações)
Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que os fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos olhos e na voz: Será que não vai parar? Referiam-se às chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus, dia e noite, quase sem intervalos. Mais uma semana e estará tudo em perigo. A safra inteira. Meu Deus! Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida correndo nos cabarés, mulheres desembarcando dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização. E dizer-se que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras, diluviais, tinham demorado a chegar, tinham-se feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam os olhos para o céu límpido em busca de nuvens, de sinais de chuva próxima. Cresciam as roças de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia, esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento dos frutos acabados de nascer, substituindo as flores nos cacauais. A procissão de São Jorge, naquele ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva ao santo padroeiro da cidade. (Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela) De acordo com o texto, o comércio do cacau a) não alterava a vida dos filhos dos coronéis. b) não mudava a rotina da cidade. c) negava o princípio de civilização. d) interessava apenas aos coronéis. e) fundamentava o progresso da cidade.
Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que os fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos olhos e na voz: Será que não vai parar? Referiam-se às chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus, dia e noite, quase sem intervalos. Mais uma semana e estará tudo em perigo. A safra inteira. Meu Deus! Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida correndo nos cabarés, mulheres desembarcando dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização. E dizer-se que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras, diluviais, tinham demorado a chegar, tinham-se feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam os olhos para o céu límpido em busca de nuvens, de sinais de chuva próxima. Cresciam as roças de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia, esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento dos frutos acabados de nascer, substituindo as flores nos cacauais. A procissão de São Jorge, naquele ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva ao santo padroeiro da cidade. (Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela) De acordo com o texto, o comércio do cacau a) não alterava a vida dos filhos dos coronéis. b) não mudava a rotina da cidade. c) negava o princípio de civilização. d) interessava apenas aos coronéis. e) fundamentava o progresso da cidade.
(Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela)
De acordo com o texto, o comércio do cacau
a) Não alterava a vida dos filhos dos coronéis.
b) B) não mudava a rotina da cidade.
c) C) negava o princípio de civilização
d) Interessava apenas os coronéis
e) Fundamentava o progresso da cidade
Justificativa – a resposta correta é a letra E , no próprio texto “Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo m multiplicando-se, o comércio crescendo o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização
@leonidas.leo1
De acordo com o texto, o comércio do cacau
a) Não alterava a vida dos filhos dos coronéis.
b) B) não mudava a rotina da cidade.
c) C) negava o princípio de civilização
d) Interessava apenas os coronéis
e) Fundamentava o progresso da cidade
Justificativa – a resposta correta é a letra E , no próprio texto “Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo m multiplicando-se, o comércio crescendo o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização
@leonidas.leo1
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