A Visão departamental: conceitos e problemas


Inicialmente e rapidamente discutiremos a visão departamental ou Sistema Mecanicista de Administração.
Pela própria definição percebem-se algumas características:
Processos (tarefas) bem definidos implicam em facilidade de controle, pois se sabe o que esperar; domínio por parte do executante de suas atividades, pela repetição constante. E por outro lado, num mundo cada vez mais sem fronteiras, cada vez mais competitivo, onde novas situações surgem a cada momento; novas formas de execução das tarefas, o que dificulta a organização com visão departamental.
Pessoal especializado, profundo conhecedor do que deve ser feito, que tem mais dificuldades em ajustar (mudar) o que se faz.
Integração Vertical, cada um possui apenas um chefe direto, não sendo permitida a comunicação direta com outros departamentos, o que leva a uma maior morosidade no processo de decisão, quando envolve mais de um departamento. Maior possibilidade de erros de comunicação entre departamentos, pela existência de muitos filtros (chefias) no processo. Os custos tendem a ser mais altos pela não integração das atividades desenvolvidas pela organização. Cada departamento tem suas próprias regras e controles voltados para seus próprios resultados, geralmente não relacionados ao atendimento das necessidades do cliente, seja ele interno ou externo.
Percebe-se que organizações pequenas, em fase inicial de crescimento e desenvolvimento, focadas num mercado local, podem sair-se, durante algum tempo, bem.   
Mas para fazer frente ao mundo globalizado, em constante mutação, que exige novas formas de se fazer, o sistema mecanicista de administração (de visão departamental) se mostra insuficiente ou até mesmo inadequado.
Resumo: Vimos a definição de Organização, os principais tipos de sistemas – mecanicista e orgânico - e as características da visão departamental (sistema mecanicista) que, no Brasil, se mostra mais comum.

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