Interpretação de ED

Interpretação - Falar de si
 


Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais que fazer uma crítica negativa é intensificar a crítica ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado. Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo. Se falo mal do outro, realizo meu desejo violento em relação ao outro. Afirmo que não simpatizo, não gosto, mas, sobretudo, que preciso me expressar de modo negativo porque o outro me sugere aspectos negativos.

Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais importante do gesto de falar mal é a auto-expressão negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor comigo mesmo. Há ainda a ilusão da auto-compensação: ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou melhor que ele. TIBURI, Márcia. Revista vida simples. dez. 2008, pp.62-63. (Fragmento).

93B. (Cesgranrio-2009) Segundo o texto, quem fica em evidência no ato de falar mal é o(a)

(A) alvo da crítica.


(B)
teor da crítica.


(C) autor da crítica.


(D) auto-compensação provocada pela crítica feita.


(E) repercussão da crítica para o objeto criticado.


Justificativa.

A autora deixa claro que quem fala mal de alguém fala de si próprio ao falar de outro. Basta ver a seguinte passagem do texto: ”Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais importante do gesto de falar mal é a auto-expressão negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro”. De outro lado, ademais, a autora firma posição de que, ao falar mal de outro, se sente melhor consigo mesma. Portanto quem fica em evidência é o autor da crítica.

Resposta: C.

@leonidas.leo1

Interpretação de Estudos Disciplinares - (ED) Haiti

1. No início de 2010, um forte terremoto atingiu o Haiti, país da América Central, causando milhares de mortes e deixando grande parte da população sem as mínimas condições de vida digna.
Considere os dados abaixo sobre esse país, o trecho da letra da música de Caetano Veloso e Gilberto Gil e as afirmações que seguem.

• Idioma: francês e crioulo (oficiais).
• Religião: cristianismo 92,6% (católicos 68,5%, protestantes 24,1%), outras 7,4% (1995)
• População: 8,2 milhões (2000), sendo 96% afro-americanos e eurafricanos, 3% europeus meridionais e 1% outros.
• Densidade populacional: 299,27 hab./km2.
• Percentual de população urbana: 34% (1998).
• Percentual de população rural: 66% (1998).
• Taxa percentual de crescimento demográfico: 1,7% ao ano (1995-2000).
• Taxa de fecundidade: 4,38 filhos por mulher (1995-2000).
• Expectativa de vida M/F: 51/56 anos (1995-2000).
• Taxa de mortalidade infantil: 68 por mil nascimentos (1995-2000).
• Percentual de analfabetismo: 51,4% (2000).
• IDH (0-1): 0,440 (1998).
Disponível em http://www.portalbrasil.net/americas_haiti.htm>. Acesso em 23/04/2010.

Haiti
Caetano Veloso

Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Num o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

I. De acordo com os dados apresentados, estima-se que haja mais de 4 milhões de analfabetos no Haiti.
II. A letra da música é incoerente, pois fala da realidade brasileira, que nada tem em comum com a haitiana.
III. A letra da música menciona a questão do racismo presente no nosso país, afirmando que temos aqui a mesma proporção de negros na população que o Haiti e é isso que nos aproxima.
Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II e) I e III.

Resposta - Correta A) I

Alternativa I - é verdadeira, pois, de acordo com o texto o Percentual de analfabetismo: 51,4% (2000) e População: 8,2 milhões (2000). Estima-se então 4 milhões de analfabetos.

Alternativa II - é Falsa porque o Haiti e o Brasil tem realidades parecidas com violência, racismo, exclusão de pretos e pobres ( discriminação), e são países felizes tem percussão, festas e uma alegria que persiste apesar de todas as mazelas.

Afirmativa III - é falsa . O Haiti e o Brasil têm uma história de racismo que vem da época da escravidão, trecho que exemplifica
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos /E outros quase brancos /Tratados como pretos /Só pra mostrar aos outros quase pretos / (E são quase todos pretos (pretos batendo em pretos), porém nossa população não tem a mesma proporção do Haiti 


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Interpretação de Estudos Disciplinares - (ED) Afinidades de estudantes. 

(Adaptada – Fundação Carlos Chagas – Prefeitura de Santos – 2005).
Um grupo de estudantes – Carolina, Chris, Renata, Gladys, Luiz e Felipe – participou de uma convenção e, durante o evento, alguns deles descobriram algumas afinidades com outros, conforme segue.
• Carolina percebeu que tinha afinidades com todas as pessoas do grupo.
• Chris concluiu que não tinha afinidades com ninguém; entretanto, todos os demais acharam que tinham afinidades com ela
• Renata descobriu que tinha afinidades com apenas duas pessoas do grupo, uma das quais era Gladys.
• Gladys percebeu que tinha afinidades com três pessoas do grupo, excluídos Renata e Felipe.
• Luiz e Felipe descobriram afinidades com apenas uma pessoa do grupo.
• Nessas condições, o número de estudantes desse grupo que descobriu ter afinidades com pelo menos uma pessoa que não tem o sentimento recíproco é

a) 6.   b) 5.   c) 4.   d) 3.   e) 2.

Justificativa:
Em um grupo com 06 pessoas que tem pelo menos um membro que não tem afinidade com ninguém e todos os outros tem afinidade com ele, com certeza 5 (cinco) pessoas tem sentimento que não é recíproco.
Neste caso se Chris não tem afinidades com ninguém e os outros têm o sentimento de afinidade com ela, este sentimento não é recíproco.

Carolina tem afinidade com cinco pessoas e apenas uma pessoa tem afinidade com ela.
Renata tem afinidade com duas pessoas e apenas uma pessoa tem afinidade com ela
Gladys tem afinidade com Três pessoas e apenas duas pessoas tem afinidade com ela
Luiz tem afinidade com uma pessoa e apenas uma pessoa tem afinidade com ele
Felipe tem afinidade com uma pessoa e apenas uma pessoa tem afinidade com ele
Chris não tem afinidades com ninguém e todos têm afinidades com ela (sentimento não recíproco
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Interpretação Texto de Jorge Amado - (Gabriela Cravo e Canela) 

2. (Vunesp FDE/2010 com adaptações)
Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que os fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos olhos e na voz: Será que não vai parar? Referiam-se às chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus, dia e noite, quase sem intervalos. Mais uma semana e estará tudo em perigo. A safra inteira. Meu Deus! Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida correndo nos cabarés, mulheres desembarcando dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização. E dizer-se que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras, diluviais, tinham demorado a chegar, tinham-se feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam os olhos para o céu límpido em busca de nuvens, de sinais de chuva próxima. Cresciam as roças de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia, esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento dos frutos acabados de nascer, substituindo as flores nos cacauais. A procissão de São Jorge, naquele ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva ao santo padroeiro da cidade. (Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela) De acordo com o texto, o comércio do cacau a) não alterava a vida dos filhos dos coronéis. b) não mudava a rotina da cidade. c) negava o princípio de civilização. d) interessava apenas aos coronéis. e) fundamentava o progresso da cidade.
 
(Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela)

De acordo com o texto, o comércio do cacau

a)
Não alterava a vida dos filhos dos coronéis.
b) B) não mudava a rotina da cidade.
c) C) negava o princípio de civilização
d) Interessava apenas os coronéis
e) Fundamentava o progresso da cidade

Justificativa – a resposta correta é a letra E , no próprio texto “Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo m multiplicando-se, o comércio crescendo o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização
 

Interpretação Participe da campanha por menos impostos... 

1. Leia o texto abaixo e observe a correlação entre termos e idéias. Turma: Data: / /

Disponível em http://www.abrafarma.com.br. Acesso em 05.08.2010.
I. Quanto menor o imposto. (imposto cobrado sobre os remédios, encarecendo-os).
II. . Queremos entregar sua assinatura. (a aprovação da lei de menores impostos).
III. .para que o óbvio seja feito. (preço menor para artigo de primeira necessidade).
Estão certas as correlações 

a) I e III, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I e II, apenas.

Justificativa: Alternativa correta letra D , pois  III está corretos, vejamos
 item I - Segundo Gilmar, Nem sempre os impostos encarecem os remédios,
item II ,  Segundo o comentário do Flávio e do Gilmar o recolhimento de assinaturas  representa o clamor do povo mas não é suficiente para que um projeto de lei seja aprovado ,
 item III -  Sem dúvida , numa campanha por menos impostos para os medicamentos está implícito que se quer preço menor para o remédio, artigo de primeira necessidade.


 
Vendas da indústria de São Paulo caem ou crescem?

Considere os dois textos apresentados abaixo

TEXTO I Vendas da indústria de São Paulo caem 6,1% As vendas da indústria paulistana caíram 6,1% em abril em relação ao mês anterior, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para a Fiesp, a retração ocorreu por causa do menor número de dias úteis para a produção em abril (20, contra 23) e porque alguns setores haviam tido resultados muito bons em março. Na comparação com 2003, as vendas cresceram, mas aquele ano foi muito ruim, diz a Fiesp. Fonte: Folha de S. Paulo, 27.05.2004. 


TEXTO II Venda industrial cresceu 19% nos primeiros 4 meses Levantamento da Fiesp mostra que as vendas da indústria cresceram 24,5% no mês passado, em relação a abril de 2003. No quadrimestre, o avanço foi de 19,1%, comparado com igual período do ano passado. Em relação a março, o índice caiu 6,1%. Para a Fiesp, o motivo foi a menor quantidade de dias úteis em abril. Fonte: O Estado de São Paulo, 27.05.2004 (com adaptações).


A respeito das notícias publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo, podemos afirmar que


a) são capazes de gerar desconfiança, pois dão informações contraditórias.
b) não são contraditórias, pois o que mudou foi apenas o tipo de comparação
. c) mostram o pessimismo de um jornal e o otimismo de outro.
d) comprovam que os números nem sempre revelam a verdade dos fatos.
e) determinam que um mesmo fato possa ser apresentado de forma diferente por dois veículos de comunicação.

Esta questão também foi bastante polêmica,
Justificativa
Letra A – Incorreta, informações não são contraditórias
Letra B - Incorreta, os números são os mesmos muda só o enfoque e não a comparação
Letra C - Incorreta, não é mostrado nem pessimismo nem otimismo, só os números,
Letra D – Incorreta, Os número são verdadeiros , apenas são mostrados de formas diferentes
E- Correta – O mesmo fato foi apresentado de acordo com o pensamento de cada jornal, um enalteceu a queda na venda, o outro a venda que cresceu , os números são os mesmos, mas foram manipulados de forma que a informação ficasse conforme a linha editorial de cada veículo.





Interpretação - Pergunta do Relógio cuco

2. (Vunesp FDE/2010 com adaptações) Em um relógio cuco de parede similar ao ilustrado na figura abaixo, durante o dia, o pássaro-cuco sai pela portinha e pia tantas vezes quanto a hora cheia que ele marca. Entre essas horas cheias, a cada 15 minutos, ele sai e dá um único pio.
O número total de pios que o pássaro-cuco dá no período das 6 horas até 10 horas da manhã é
a) 52. b) 50. c) 48. d) 56. e) 17.

Justificativa: Entre cada hora cheia existem 45 minutos , exemplo 6:15, 6:30, 6:45 portanto 3 pios a cada hora cheia, se levarmos em conta que o número de pios é igual ao número da hora cheia , teremos a seguinte conta: 6H + 3 +7H + 3 +8H + 3 + 9H + 3 +10H = 52 pios






 
Interpretação – O quadro O grito e quadro Homer Simpsons


 O quadro O grito, datado de 1893 e reproduzido abaixo, é uma pintura de autoria do norueguês Edvard Munch. Trata-se de uma das obras mais importantes do Expressionismo, movimento artístico de vanguarda do início do século XX. Os artistas expressionistas não procuravam retratar a realidade fielmente, mas projetar, na obra, a sua subjetividade, mostrando, assim, a realidade modificada pelo seu psiquismo.

Disponível em http://vozativa2.blogspot.com/2009/04/o-grito.html . Acesso em 31.08.2010.

Por ter se tornado muito famoso, O grito serviu de inspiração para muitas outras produções, como a ilustrada a seguir, com o personagem Homer, do desenho animado Os Simpson.

Disponível em http://inutilidadeclassica.blogspot.com/ . Acesso em 31.08.2010.

Analise as figuras e considere as afirmações abaixo. I. II. III.

i. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero.

ii. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra original como referência.

iii. O quadro com o personagem Homer, dos Simpson, é também considerado uma obra expressionista, mas o personagem não transmite desespero, uma vez que se trata de uma produção cômica.



Assinale a alternativa certa.

a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Justificativa. :

I -Sim. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros exibem personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte que se vê em O Grito, do norueguês Edvard Munch (1863-1944), um dos expoentes do movimento. A obra representa uma figura andrógena num momento de profunda angústia e desespero existencial

II- Sim. A noção de intertextualidade pressupõe um universo cultural muito amplo e complexo, pois implica a identificação e o reconhecimento de remissões a obras ou a trechos mais ou menos conhecidos. Esta intertextualidade dá referência a outros textos (imagens) em gêneros específicos como a sátira, a paródia, o plágio et.

III – Neste 3º item temos duas linhas de pensamento, a primeira diz que o quadro do Homer Simpson não é da escola expressionista movimento artístico de vanguarda do séc. XX, que se caracteriza pela expressão de intensas emoções em que exibem enfoque pessimista da vida e a necessidade de denunciar problemas sociais, não seria o caso pois está satirizando o quadro “O Grito”, já na segunda linha de pensamento o quadro do Homer seria expressionista no sentido em que a caricatura é a filha do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa. A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura,a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais ou burlesco.

Portanto podemos ter como respostas certas a letra B (I e II estão corretas ) ou letra C (todas estão corretas). Vai depender do ponto de vista.




 
Resolvendo – Para participar de um jogo, nove pessoas......




Cesgranrio TERMORIO/2009 com adaptações) Para participar de um jogo, nove pessoas formam uma roda em que cada uma delas é numerada, como ilustrado na figura abaixo.
A partir de uma dessas pessoas, excluindo-a da contagem, contam-se cinco pessoas no sentido horário. Essa 5ª pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens.
A partir dessas 5 ª pessoa, excluindo-a da contagem, contam-se, no sentido horário, 5 pessoas que ainda estão no jogo. Essa 5 a pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens e assim por diante, até que reste apenas uma pessoa, que será declarada a vencedora. A seguir, estão ilustradas as etapas do jogo, no caso de ele ser iniciado pela pessoa de número 1. Note que a pessoa de número 9 é a vencedora.



Se o jogo começar pela pessoa de número 3, a pessoa vencedora será aquela de número



a) 2 b) 3. c) 1. d) 6. e) 9.

Resposta correta A
Justificativa. O vencedor será sempre o jogador que está posicionado antes da pessoa que inicia o jogo , portanto o vencedor é jogador de número 2 (( cinco pula um entre você e o excluído restarão 4 )
Utilizando o quadro exemplificativo, percebe-se que a contagem iniciou-se do n°1, sendo o n°9 o vencedor, ou seja, o número está uma posição anterior, portanto, o vencedor será o n° 2, visto que este é o número anterior ao que iniciou a contagem.






 
Interpretação – Rubens Fonseca – Meu pai era um homem bonito...



Leia o texto abaixo, de autoria de Rubem Fonseca, e as afirmações que seguem.

Meu pai era um homem bonito, com muitas namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe até ter um derrame cerebral. Vivia envolvido com sirigaitas, como minha mãe as chamava, e com fracassos comerciais crônicos. Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas. Antes tivera uma chapelaria, e as mulheres haviam deixado de usar chapéus. No fim, tinha um pequeno armarinho sempre tivera lojas que fossem freqüentadas principalmente por mulheres na rua Senhor dos Passos. Minha mãe costumava aparecer na loja, para ver se alguma sirigaita andava por lá. Às vezes, eles discutiam na hora do jantar; na verdade, minha mãe brigava com ele, que ficava calado; se ela não parava de brigar, ele se levantava da mesa e saía para a rua. Minha mãe ia para o quarto chorar, nesses dias. Eu ia para a janela, cuspir na cabeça das pessoas que passavam e olhar para o letreiro luminoso de neon da loja em frente. Essa é uma luz que até hoje me atrai e que não foi ainda captada nem pelo cinema nem pela televisão. Quando meu pai voltava, bem mais tarde, o desespero da minha mãe havia passado e eu a via ir à cozinha preparar um copo de leite quente para ele. Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem de ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto. O problema do seu pai , minha mãe me disse certa ocasião, é que ele é muito bonito . Ela não o viu ficar paralítico, nem teve de suportar a tristeza incomensurável do olhar dele pensando nas sirigaitas. Sim, meu pai ainda era um homem bonito quando minha mãe morreu. A impiedosa lucidez com que eu agora pensava em meu pai encheu-me de horror não podemos ver as pessoas que amamos como elas realmente são impunemente. Pela primeira vez eu vira o pungente rosto dele, naquele espelho, o rosto dele que era o meu. Como podia eu estar ficando igual a meu pai, aquele, o doente?

Fonte: Rubem Fonseca. Vastas emoções e pensamentos imperfeitos. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 12-3 (com adaptações).

I.O narrador relata que as brigas dos pais não tinham graves conseqüências e, por isso, não interferiram na sua infância.
II. O narrador afirma que perdeu a lucidez ao pensar em seu pai e isso lhe causou horror. 
III. No momento em que o narrador se reconhece como semelhante ao pai, questiona-se sobre si mesmo.

Assinale a alternativa certa.

a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Justificativa.

O item I, incorreto – As brigas dos pais tiveram consequência em sua infância, pois, o autor extravasava cuspindo nas cabeças das pessoas e até o dia em que ele escreveu esta crônica ainda lembrava o tempo que ficava olhando o letreiro luminoso de neon depois de presenciar as brigas.
O item II incorreto – O autor não perdeu a lucidez, mas teve um discernimento sem piedade e isto o fez ficar horrorizado, pois viu seu pai como ele era na realidade.
O item III – Correta - O autor tirou a venda dos olhos e viu como seu pai era em sua essência,ele não era um herói idealizado por Rubem Fonseca. Desta forma o autor se viu num espelho e começou a se pergunta se não seria igual ao pai

Raciocinando logicamente o item II com certeza está errado , de acordo como o texto “A impiedosa lucidez com que eu agora pensava em meu pai encheu-me de horror ..”, portanto eliminamos as alternativas” b”,” c” e “e”, restou as alternativas “A” e “D” ou item I ou item III, por exclusão somente o item III está correto, então afirmativa certa é a letra “D”




Estudos disciplinares - Janelas quebradas 

3. (Fundação Carlos Chagas/2009 com adaptações)
 
Leia o texto abaixo, de autoria do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella
Janelas quebradas
 
A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança e convida à prática de crimes. Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de teoria das janelas quebradas . Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências. O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de tolerância zero posta em prática a seguir. Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da popularidade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la. Mas houve, sim, alguns experimentos bem sucedidos. Na Holanda, um deles foi conduzido numa área de compras da cidade de Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do aviso para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas as situações, penduraram um panfleto inútil nos guidões de bicicletas, de modo que precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras no local. Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram, os demais o jogaram no chão. Em outra experiência holandesa, foi colocado, numa caixa de correio da rua, um envelope parcialmente preso à boca da caixa (como se tivesse deixado de cair para dentro dela) com uma nota de 5 em seu interior, em local bem visível para os transeuntes. Na situação ordeira, a caixa estava sem grafite e sem lixo em volta; na situação de desordem, a caixa estava grafitada e com lixo em redor. Dos transeuntes que passaram diante da caixa limpa, 13% furtaram o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite e sujeira. A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que praticam contravenções ou pequenos crimes no espaço público.
Fonte: VARELLA, Drauzio. Folha de S. Paulo, 18.07.2009 (com adaptações).
 
De acordo com o texto, deve-se entender que a teoria das janelas quebradas sustenta a tese de que
 
a) o espaço público deve ser administrado a partir de iniciativas dos cidadãos
b) a concentração urbana é fator determinante para os serviços dos poderes públicos.
c) a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação ou omissão dos poderes públicos.
d) a deterioração do espaço público decorre da ação irresponsável da maioria dos cidadãos
e) a iniciativa dos cidadãos é determinante para a formulação de políticas públicas.

Justificativa. Correta – Letra C – Sim a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação do poder publico como está exposto na primeira linha do texto “A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos”, portanto quer dizer se o governo não limpa, não cuida, não higieniza, o povo não tem cuidado com o patrimônio publico. Um exemplo deste cuidado é o Metrô de São Paulo, é limpo porque existe a manutenção diariamente e assim forma-se o círculo se está limpo o povo não vai sujar.





Interpretação – Poesias e propaganda Soletur

Considere o poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, a propaganda da Soletur e as afirmações que seguem.
 
ALGUMA POESIA (1930) 

 
No Meio Do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas
. Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
I A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade com o poema de Drummond.
II A palavra pedra tem o mesmo sentido nos dois textos.
III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. 

 
Está correto o que se afirma apenas em Justificativa.

 
a) I.     b) II.     c) III.     d) I e II.      e) I e III.

Letra A correta. Para um leitor que não tiver conhecimento prévio sobre o poema de Drummond, a propaganda não terá o efeito desejado. Será apenas mais um recado sobre a preservação.
Incorreto item II - a palavra pedra não tem o mesmo significado nos dois textos, no primeiro texto o autor fala metaforicamente, compara a pedra aos obstáculos encontrados na vida e no segundo texto o autor fala literalmente sobre uma pedra aquele mineral rochoso, duro e sólido da natureza
Incorreto item III – Só a propaganda mostra a preocupação com o meio ambiente, embora Drummond fosse um autor preocupado com a natureza, neste texto especifico só quis mostrar que a vida tem muitos obstáculos.





 





Interpretação – Raciocínio lógico


(Adaptada – Fundação Cesgranrio – IBGE – 2009 )


Em uma rua há 10 casas do lado direito e outras 10 do lado esquerdo. Todas as casas são numeradas de tal forma que, de um lado da rua, ficam as de número par e, do lado oposto, as de número ímpar. Em ambos os lados, a numeração das casas segue uma ordem crescente (ou decrescente, dependendo do sentido em que o observador caminha). Não há grandes diferenças entre os números de casas adjacentes e nem entre os números daquelas que ficam frente a frente.
Uma pessoa encontra-se nessa rua, na porta da casa de número 76. Sem mudar de lado, ela segue em um sentido. Em poucos segundos, percebe que está diante da porta da casa de número 72. Pretendendo visitar uma amiga na casa de número 183, o mais provável é que ela precise


a) continuar no mesmo sentido sem mudar de lado.
b) continuar no mesmo sentido, mas mudando de lado.
c) apenas atravessar a rua.
d) andar no sentido contrário sem mudar de lado.
e) andar no sentido contrário, mas mudando de lado.


Justificativa Resposta Correta E, porque ela estava no lado par andando na ordem decrescente (76 a 72), o número 183 é impar e maior que 76, portanto ela terá que andar no sentido contrário (crescente) e atravessar a rua.






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