Teoria reducionista e teoria sistêmica


A teoria de sistemas foca no arranjo do todo, ou seja, nas relações entre as partes que se interconectam e interagem orgânica e estatisticamente. Já a teoria  reducionista se ocupa em foca em reduzir uma entidade sistêmica para o estudo individual das propriedades de suas partes ou elementos (órgãos ou células), ou seja, do complexo para o simples.
Segundo a teoria de sistemas, ao invés de se reduzir uma entidade (um animal, por exemplo.) para o estudo individual das propriedades de suas partes ou elementos (orgão ou células), se deve focalizar no arranjo do todo, ou seja, nas relações entre as partes que se interconectam e interagem organica e estatisticamente.
Uma organização realimentada e auto gerenciada, gera assim um sistema cujo funcionamento é independente da substância concreta dos elementos que a formam, pois estes podem ser substituídos sem dano ao todo, isto é, a auto-regulação onde o todo assume as tarefas da parte que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas que funcionam desta forma, não conseguiremos detectar o comportamento do todo em função das partes. Exemplos são as partículas de determinado elemento cujo comportamento individual, embora previsto, não poderá nos indicar a posição ou movimentação do todo.


@leonidas.leo1

Tecnologia da Informação (TI) Tipos de sistemas.


Há uma grande variedade de sistemas e uma ampla gama de tipologias para classificá-los, de acordo com certas características básicas.
  • Quanto a sua constituição:
    • Físicos ou concretos: quando compostos de equipamento, de maquinaria e de objetos e coisas reais
      (equipamento, objetos, hardware);
    • Abstratos ou conceituais: quando compostos por conceitos, planos, hipóteses e idéias que muitas
      vezes só existem no pensamento das pessoas (conceitos, planos, idéias, software).
Na realidade, há uma complementaridade entre sistemas físicos e abstratos: os sistemas físicos precisam de um sistema abstrato para funcionar, e os sistemas abstratos somente se realizam quando aplicados a algum sistema físico.
  • Quanto a sua natureza:
    • Fechados: não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebem nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora.
      Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio ambiente, sempre 1+1 será 2.
    • Abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas.

Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio.




Tecnologia da Informação (TI) Conceito de Sistemas


1.O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).

2. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17).


3. Sistema é um conjunto de partes coordenadas, formando um todo complexo ou unitário.


Tecnologia da Informação aTeoria dos Sistemas


A teoria de sistemas estuda, de modo interdisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição.
A teoria geral de sistemas (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Bertalanffy, por volta de 1950.
A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos da TGS são:
  • Existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais;
  • Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;
  • Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;
  • Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;
  • Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.
A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Outro fator também de significativa importância é o feed-back que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo.
Teoria dos sistemas começou a ser aplicada a administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas.
Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.



 https://www.facebook.com/pages/E-mainet/293435090798876
www.e-mai.net/grupogenova

A carreira no setor privado.


       No setor privado as chances de ascensão da carreira é maior que no setor publico, mas também é totalmente instável se manter no auto, vai depender unicamente do seu profissionalismo. A busca no setor privado pelo crescimento em uma empresa requer a atualização constante dos conhecimentos internos e externos, a compreensão do funcionamento da empresa, que tenha dinâmica em trabalho em equipe e que tenha consciência dos seus erros. Todas essas características não são fáceis de serem construídas, para isso requer tempo e dedicação o que muitas vezes acaba desmotivando os profissionais, tornando limitado o crescimento e sucesso na carreira.
Pensando pelo numero de cargos gerenciais em relação a candidatos para ocupa-los é ainda mais desanimador fazendo profissionais altamente especializados, mas sem perfil gerencial se sentirem desprestigiados e desmotivados com essa estrutura. 
Desanimo na carreira


Evitando essa desmotivação profissional e um futuro desequilíbrio organizacional, as empresas pode estabelecer um planejamento de carreira em “Y” ou gestão de carreira paralela, que  é simplesmente uma alternativa criativa para a carreira técnica e gerencial, sem que uma se sobreponha necessariamente à outra. De acordo com DUTRA (2012) o tipo de estrutura paralela toma novos contornos, adequando os projetos de desenvolvimento das pessoas ao projeto de desenvolvimento da empresa. Essa nova visão deve estimular e dar suporte para que as pessoas planejem seu futuro profissional.

A carreira paralela possibilita á empresa direcionar o estímulo do crescimento e desenvolvimento profissional, permitindo o aperfeiçoamento técnico e gerencial, considerando as vocações e expectativas pessoais, inibindo o rebaixamento profissional, propiciando uma transição mais tranquila.

Há ainda segundo CHAMINE (2013) algumas características que não devem ser seguidas para se alcançar o sucesso.
O Perfeccionista, assume um discurso de perfeição e maníaco por organização e sem sensibilidade para diagnosticar que gasta energia em tarefas erradas;
- O Hiper-realizador, para conservar a autoestima depende de realizações permanentes, valoriza o sucesso exterior em detrimento da própria felicidade;
- O Esquivo, concentra-se no trabalho legal e prazeroso, evita tarefas difíceis e desagradáveis, está sempre adiando tais tarefas.
- O Crítico, procura fazer com que as pessoas enxerguem defeitos individuais superiores ao que efetivamente são. Projeta ansiedade e culpa;
- O Controlador, precisa estar no comando e faz tudo ao seu modo;
- O Hiper-vigilante, é aquele saber de tudo o que está ocorrendo no ambiente de trabalho, gasta muita energia nessa vigilância inútil;
- O Prestativo, faz de tudo para conseguir aceitação no grupo, enganando-se a si mesma afirmando que gosta de colaborar, sem efetivamente nada fazer;
- A Vítima, gosta de colocar-se no papel de mártir para chamar a atenção.
- O Hiper-racional, é cético e é focado exclusivamente na esfera nacional;

- O Inquieto, se transforma num workaholic, sempre insatisfeito com o que faz.  

https://www.facebook.com/pages/E-mainet/293435090798876
www.e-mai.net/grupogenova